segunda-feira, 12 de maio de 2008

Um adorável reencontro

por Felipe Suhre

Para o texto de hoje, peço licença para utilizar a primeira pessoa. Preciso incluir um testemunho próprio nas linhas que seguem.

Morei durante 9 meses na Europa. Rodei por todos os cantos do Antigo Continente. Uma cena, dentre muitas outras, obviamente, pois por lá o que não é difícil é ter sua atenção desviada, me chamava atenção: mães que traziam seus filhos grudados ao corpo, através de uma"tira de pano", numa tentativa de imitar a sabedoria das mamães-cangurus. Achava o máximo. Além de parecer fashion e despojado, o que ficava mais evidente, era o fato do permanente contato entre mãe e filho. O que acho fundamental.

No último sábado, abro o Caderno Ela, do Jornal O Globo, verdadeiro Olimpo da moda carioca, ditador de tendências do nosso dia-a-dia, e quem está lá?O tal pano que as mamães européias tanto usavam. Adorei. Me senti amigo daquelas mulheres. E profundo conhecedor do assunto. Quase um profeta que já sabia daquilo tudo. Só não sabia o nome do utensílio. Se chama "Sling", como bem me informou o editorial daquele dia.

Bom, fiquei satisfeito em saber que a faixa que um monte de moderninhas já usavam por lá, aterrissa nos trópicos. Tenho certeza que será um sucesso. Apesar do calor infernal do nosso verão, no qual a mulherada tenta tirar tudo que é pano em excesso possível, o sling é a cara do Rio.

Acima, todos podem conferir uma foto do que promete fazer a cabeça, ou melhor, o colo das mamães brasileiras.


Um comentário:

Anônimo disse...

Que bacana! O sling é mesmo um acessório que ainda vai render "pano" pra manga no Brasil, viu... Fiquei muito contente com a reportagem, pena eu não ter saído nela com os meus slings...
:)