quarta-feira, 28 de maio de 2008

A Moda Reinventada

Por Stephanie Avelar

A Frase "nada se cria, tudo se copia" cairia como uma luva se a palavra copia pudesse ser substituida por "recria".
Assim é o mundo da moda; tendências, costumes e peças que já fizeram a cabeça de milhares de pessoas há décadas atrás sempre acabam voltando ao mercado.

"Não é de hoje que o mercado vive a volta de antigas tendências. Mas é agora que este costume resurge de forma mais intensa e significativa. Em contraposição às imposições estilísticas deconsumo que logo se transformaram em massificação, a moda reinventa-se com o conceito de customização, vintage e de releituras. A “reglamourização” tornou-se também uma nova proposta de moda, na qual levar os aspectos de sofisticação e luxo às últimas conseqüências passou a ser uma tentativa de evitar as inevitáveis cópias e criando assim novas propostas e se diferenciando dos demais", observa a estilista e consultora de moda Julia Salgueiro.

Prova do que ela diz, botas, óculos com estilo ray-ban ou quadradões, acessórios dourados e peças como as calças skinny ou de couro podem ser encontrados em praticamente todas as vitrines.

"Os anos 60 foram marcados por inúmeras mudanças; no início da década de 70, as calças boca de sino e as blusas estampadas vindas da época anterior foram dando lugar a uma diversidade até então inimaginável; cabelos black power, estampas românticas, a masculinização das peçasfemininas e a chegada da cultura Glam (de glamour) marcaram o início de uma fase caracterizada como a "perfeita convivência entre os diferentes estilos"; em 1980 o mercado sofreu grandesavanços tecnológicos além da chegada da informatização e criação de programas específicos demodelagem, estamparia e outros recursos; nos anos 90, a queda do muro de Berlim, em 1989,representou para a moda o fim de determinadas barreiras e preconceitos no vestir e o
aparecimento de uma grande liberdade de se expressar visualmente.
Analisando todas estas características fica muito simples concluir de que o que temos hoje emoferta de consumo para representação de um ideal nada mais é do que a soma de tudo o que já foi vivido até aqui", explica o mestre em história Eduardo Vasconcellos. E concluí: "O século XXI traz a maximização dos estilistas iniciada em 1960, a reinvenção das plataformas que marcaram a década de 70, os aspectos sóbrio e clean que marcaram os anos 80 e os avanços dos anos 90. O resultado dessa mistura são novos estilos, conceitos e identidades. É, enfim, uma boa soma".

Quem quiser se "reiventar", sair da rotina ou até mesmo criar um look diferente não precisa termais medo, basta achar as antigas-novas peças que se encontram no mercado e sair por ai comemorando a individualidade alcançada com a volta do que na verdade não se foi.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Passo firme em solo feminino


Por Felipe Suhre


Dizer que o público feminino é mais consumista que o masculino, não é nada de novo. Unindo sofisticação com o delicioso provilégio de fazer compras ao ar livre, a rua Garcia D'ávila, em Ipanema, é considerada uma das Mecas do comércio carioca. Nicho tipicamente feminino, onde marcas poderosas como Luis Vuitton e H.Stern seduzem aos olhos da mulherada, a loja Foxton vem chamando atenção e ficando conhecida como a "loja dos meninos na Garcia".


Rodrigo Ribeiro, sócio da marca junto com Macela Mendes, em destaque na foto ao lado, conta que a escolha do local foi norteada pela nobreza do ponto. "Acreditamos que o ponto tem a ver com a proposta da marca. Se o produto for bom, a clientela vem aonde quer que estejamos. Além de atendermos aos homens, a mulherada acaba comprando para os namorados ou maridos. Nesse sentido, ganhamos dos dois lado", conta ele.


E a teoria vem dando certo. Os números da charmosa loja, um projeto da arquiteta Bel Lobo, surpreendem e a grife já programa a abertura da segunda unidade, dessa vez na Barra da Tijuca. É aguardar os próximos passos firmes e masculinos da marca. Resta saber se será em solo tipicamente feminino mais uma vez.

A 1ª impressão realmente é a que fica!

Christiana Buffara

Não adianta. Todo mundo (querendo ou não) projeta uma imagem. Boa ou ruim, ela passa pelo julgamento de todas as pessoas que circulam por você. E Causar uma boa impressão pode não parecer uma tarefa fácil. Porém, ficou comprovado que 55% da imagem que transmitimos para as pessoas depende do nosso visual, o que inclui roupas e acessórios. Menos mal, não? Pelo menos agora já estamos com meio caminho andado.

Na dúvida na hora de se vestir, não hesite em optar pelo básico!

Estudiosos da Universidade de Princeton comprovaram que a primeira impressão é formada em uma fração de segundo. Ou seja, em menos de um segundo de contato com outra pessoa você pode arruinar, ou não, sua imagem pessoal.

De acordo com o livro "Pequeno Livro de Estilo", da consultora Ana Vaz, "a imagem e o estilo andam sempre juntos e são uma poderosa ferramenta de comunicação com o mundo que nos cerca". Apesar de existirem estilos distintos e variados, não existe um que seja ruim, mas existe, sim, uma imagem pessoal ruim.

Agora cabe a você descobrir de quê jeito transmite a sua imagem e como aprimorá-la! Seguem alguns looks tirados das Revistas Vogue e Bazaar, para ajudar você a deixar uma ótima primeira impressão onde quer que vá!


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segunda-feira, 19 de maio de 2008

E na hora do trabalho...

Por Felipe Suhre

São duas as perguntas mais freqüentes sobre roupas de trabalho: como ficar na moda sem ser inadequado e como ficar sério sem ficar careta demais. É importante perceber que os ambientes de trabalho, por mais que sejam descontraídos e informais, são lugares que exigem um comportamento específico, voltado para a funcionalidade, não para o oba-oba.


Os cuidados básicos para uma boa aparência são fundamentais e não exigem muitos recursos. Cabelos limpos e penteados, com um corte bacana, unhas limpas e aparadas, dentes escovados e hálito agradável são detalhes que fazem a diferença.

Segundo a consultora de moda Mariana Rocha, para passar seriedade, confiabilidade e respeito, blazeres, paletós, casacos e camisas são desejáveis, tanto para os homens, quanto para as mulheres. Tailleurs e ternos também. "É hora de aproveitar para explorar os coletes, que estão na moda", diz ela.


Para passar arrojo e ousadia, Mariana recomenda às mulheres, invistir em peças assimétricas ou de corte moderno, que acompanhem as últimas tendências. Vestidos clean, de corte geométrico, tecidos com texturas diferenciadas ou golas e decotes inovadores também transmitem a idéia de modernidade.


Mas a consultora enfatiza: "concentração, motivação e compromisso são os objetivos como profissionais. Então, se por acaso se sentir alguma vez inadequado na maneira que está vestido, concentre-se no trabalho e faça o melhor que você pode - no fundo, é o que realmente faz a diferença".

A moda é passageira...

Christiana Buffara


Você já parou pra pensar no caráter volúvel da moda?


A moda realmente é passageira. Pense bem, você passa por uma vitrine, encontra uma roupa linda e se apaixona por ela! Gasta uma grana num look up-to-date, sai da loja se sentindo o máximo. Aí, basta abrir uma revista de moda, dar de cara com uma daquelas matérias “IN-OUT” e seu guarda roupa inteiro parece estar arruinado!

Dá vontade de rir e de chorar, de nunca mais entrar numa loja ou de sair comprando tudo novo, de novo, não é mesmo? Mas temos que tomar cuidado... Pois ser fashion Victim também está totalmente OUT!

É bem verdade que a atmosfera em que vivemos acaba influenciando o nosso estilo e maneira de agir diante dos outros, mas não podemos perder a nossa essência! Nessas horas, lembremos de Coco Chanel: “Sou contra uma moda que não dure. É o meu lado masculino. Não consigo imaginar que se jogue uma roupa fora, só porque é primavera.”

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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Celebrits fashion

Christiana Buffara


Marguerita Missoni e Julia Restoin Roitfelde são duas referências de herdeiras da elegância e estilo.

Não é para menos. Julia é filha de Carine Roitfeld, editora da Vogue Paris. Chique, elegante e super querida entre os designers e fotógrafos de moda, Júlia segue o mesmo estilo moderno e sofisticado de sua mãe, mas com seu próprio toque.

Marguerita Missoni é herdeira da famíla Missoni. Hoje trabalha na empresa e é a melhor representante do estilo Missoni nas festas do mundo da moda, não só por sua jovem beleza, mas por seu estilo pessoal que costuma exibir com seu guarda-roupas Missoni, é claro.


As revistas de moda já publicam freqüentemente os muitos looks destas duas meninas que são hoje referência de estilo para as publicações de moda. Vale ficar de olho! O que elas vestem são boas dicas para quem quer estar na moda.

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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Um adorável reencontro

por Felipe Suhre

Para o texto de hoje, peço licença para utilizar a primeira pessoa. Preciso incluir um testemunho próprio nas linhas que seguem.

Morei durante 9 meses na Europa. Rodei por todos os cantos do Antigo Continente. Uma cena, dentre muitas outras, obviamente, pois por lá o que não é difícil é ter sua atenção desviada, me chamava atenção: mães que traziam seus filhos grudados ao corpo, através de uma"tira de pano", numa tentativa de imitar a sabedoria das mamães-cangurus. Achava o máximo. Além de parecer fashion e despojado, o que ficava mais evidente, era o fato do permanente contato entre mãe e filho. O que acho fundamental.

No último sábado, abro o Caderno Ela, do Jornal O Globo, verdadeiro Olimpo da moda carioca, ditador de tendências do nosso dia-a-dia, e quem está lá?O tal pano que as mamães européias tanto usavam. Adorei. Me senti amigo daquelas mulheres. E profundo conhecedor do assunto. Quase um profeta que já sabia daquilo tudo. Só não sabia o nome do utensílio. Se chama "Sling", como bem me informou o editorial daquele dia.

Bom, fiquei satisfeito em saber que a faixa que um monte de moderninhas já usavam por lá, aterrissa nos trópicos. Tenho certeza que será um sucesso. Apesar do calor infernal do nosso verão, no qual a mulherada tenta tirar tudo que é pano em excesso possível, o sling é a cara do Rio.

Acima, todos podem conferir uma foto do que promete fazer a cabeça, ou melhor, o colo das mamães brasileiras.


segunda-feira, 5 de maio de 2008

A moda de Carlos Tufvesson

por Felipe Suhre
Com mais de 60 pontos de venda no Brasil e exportando para 5 países diferentes, o estilista Carlos Tufvesson está realizando uma vontade antiga na coleção outono-inverno, falar sobre o universo da tatuagem. Quem o conhece sabe que ele não acredita em temas para as coleções e resiste à palavra tendência, por acreditar que suas criações são tão autorais e que existe um DNA comum a toda peça que sai do seu atelier.

Porém Tufvesson admite que a estação está levemente carregada de uma idéia comum, que o acompanha desde sua pós-graduação baseada em pintura corpórea dos índio, que a utilizavam como maneira de “fechar o corpo”.

Hoje vista como adorno pelo homem moderno, a tatuagem também encontra grande representatividade na cultura oriental, que aparece fortemente na coleção, através de belíssimas estampas criadas e interpretadas pelo reconhecido artista plástico carioca Lúcio Carvalho. "Fiz carpas,flores, dragões, gueixas, todos ícones da tradição japonesa. É uma verdadeira explosão de cores, na qual fui auxiliado pela tecnologia digital", diz o queridinho de celebridades como Juliana Paes e Cristhiane Torloni.

A laca surge nos tecidos encerados , principalmente na zibeline, que Tufvesson traz para o pret a porter desta vez. Os decotes foram acentuados em curvas , marcando sempre uma silhueta mais alongada e esguia, o que favorece o corpo de qualquer mulher. As cores transitam pelo Menta, Rosé, Violeta, Preto, Marrom, Ouro e Prata.

"Os volumes são amplos e generosos, num belo geometrismo anatômico favorecendo a liberdade e traduzindo o lifestyle da carioca. Afinal, moda é isso!", defende o estilista.
E aliás, reafirmando o amor pela Cidade Maravilhosa, Tufvesson, que vinha desfilando suas últimas coleções no São Paulo Fashion Week, anunciou hoje que está de volta às passarelas da Semana de Moda carioca. É só aguardar e aproveitar o que ele está preparando para o verão.

O conforto das sapatilhas!

Christiana Buffara


Do palco para as ruas, as sapatilhas vieram para ficar!


A atriz Audrey Hepbur, considerada a "musa das sapatilhas" era ainda uma jovem estrela de cinema quando, em 1957, popularizou o sapato de balé da marca Capézio.

Uma das principais lições que Audrey assimilou de seu estilista favorito, o francês Givenchy, é que "a simplicidade é a essência de uma moda atemporal".

A verdade é que ninguém pode discutir o conforto que é vestir uma sapatilha nos pés e sair por ai... Fora que elas nos deixam elegantes, estão nos pés de mulheres altas, de estatura média e até das mais baixinhas. Têm lugar garantido de dia, ideais para quem anda na correria e até mesmo podem ser usadas à noite! Entretanto, à noite, devem se restringir a eventos e festas mais informais, onde dão à mulher um charme descolado, com jeito de quem agrada sem fazer esforço...

Aproveite alguma noite que o programa for mais descontraído e experimente sair para dançar de sapatilha!


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A Arte de Pular o Muro

Stephanie Avelar

Rabiscos, apelidos, desenhos e a aparente “sujeira” que costumava cobrir os muros de toda e qualquer cidade foram dando lugar a uma nova arte, o grafite.

Inicialmente restrito aos “grandes murais” das ruas e esquinas, o grafite foi ganhando o seu espaço e hoje é uma tendência na decoração de lojas e apartamentos.

“Quando se descobriu que qualquer superfície aceita bem a tinta, acabou-se com qualquer fronteira que existia. Seja de classe social ou local de trabalho. Já pintei quarto na favela, sala de playboy e fiz logo na sala de entrada de uma agência de comunicação”, conta o designer e grafiteiro Lui.

A nova arte cresceu e apareceu. Das ruas para as casas foi um pulo. E entre esse salto, não faltaram exposições, encontros e conferências sobre o melhoramento e aprimoramento do Grafite.

"O grafite se transformou em uma arte que hoje conta com profissionais especializados e preparados exclusivamente para realização deste tipo de trabalho. Usando tintas, sprays e stencils cada vez melhores, este é, sem dúvida, um segmento que não vai parar de crescer”, analisa o arquiteto Marcelo Braga.

As ruas não deixaram de ser as queridinhas dos grafiteiros, mas ao invés de ser sua única opção, passou a ser um grande outdoor, a melhor opção de divulgar seu trabalho; “Na rua qualquer um te observa. Comecei no grafite sem imaginar ganhar dinheiro com isso e até hoje gosto de fazer minhas artes por prazer, o que é o caso do que está na rua. E são nessas horas que rola uma oportunidade de alguém te ver pintando e te chamar pra fazer na casa ou no estabelecimento que possui”, explica Lui.

Grafiteiro, designer e dono de loja, Marcelo Macedo explica que a personalização de um ambiente, podendo ser transformado em algo que tenha a “cara do dono” é o maior motivo dessa expansão. “Se você curte o estilo de um determinado artista, acha que ele pode fazer um desenho que supra sua imaginação e ainda por cima pode levar isso pra dentro da sua casa por um preço acessível, porque não fazer?”, decreta Mack, como é conhecido no meio do Grafite.

“Quando uma pintura vem pra somar, será bem-vinda em qualquer lugar. E as pessoas estão reconhecendo isso”, finaliza Luiz Azevedo, o Lui.