Stephanie Avelar
Não raro clientes entram em uma loja à procura "daquele vestido" que a Juliana Paes veste na novela ou do brinco que Carolina Dickeman estava usando em determinado evento.
Identificação e referência são as palavras chaves usadas por especialistas para explicar esse fenômeno cada vez mais comum nos quatro cantos do mundo.
"As atrizes, modelos e celebridades de uma forma geral são personagens que transmitem uma imagem de positividade e sucesso. E é exatamente isso que as pessoas desejam e buscam para si próprias quando saem atrás das roupas, dos acessórios e do que mais estiver associado à esses personagens" , explica Regina Martelli, estilista e consultora de moda da Rede Globo.
Situação saudável e benéfica para a auto-estima, buscar a beleza em suas diversas formas e querer se vestir bem não é nenhum pecado, o que não pode acontecer é o esquecimento de que tudo àquilo que se vê na televisão e nas revistas são produtos de uma grande indústria que trabalha muito para vender essas imagens que nem sempre correspondem à realidade.
"Acho ótimo quando uma pessoa quer cuidar de si, quando usa a Aline Moraes como referência para fazer o seu corte de cabelo ou quando quer se vestir de acordo com a moda, com as celebridades.
O que não pode acontecer é uma inversão da realidade, é achar que apenas pessoas famosas são felizes, ricas e bem sucedidas e que as atrizes realmente são e estão lindas e sorridentes o tempo todo. Esse processo, se não for administrado com cuidado e moderação acaba gerando o efeito contrário: baixa auto-estima, dor e sofrimento. Resumidamente, o ideal é se espelhar em pessoas famosas ou não que você acredita e se identifica, mas nunca, em hipótese alguma deve-se querer ser essa pessoa", alerta a psicóloga Juliana Costa.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
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