Desde o final do ano passado, quando foi anunciado que o número de vendas dentro do segmento masculino havia ultrapassado o do feminino na França, lojas de departamento de luxo francesas, como L’Eclaireur, Galeries Lafayette e Printemps, começaram a prover verdadeiras reformas em seus espaços dedicados à moda masculina. Estes templos de consumo – inicialmente voltados ao público feminino – passaram a investir pesado no novo perfil de homem: um homem que se enfeita, que faz compras pelo simples prazer do ato e que vem enchendo o guarda-roupa com marcas que aliam qualidade e exclusividade. E, para isso, além de modernizar as áreas dedicadas ao homem, a oferta de acessórios e de outros produtos de marcas de luxo aumentou dentro das lojas e as marcas próprias destas mega stores se viram obrigadas a enfeitar mais seus próprios produtos.
Por aqui, os caminhos parecem não caminharem na mesma direção com tanta agilidade. O brasileiro, apesar de cada vez mais despreendido de padrões a serem seguidos, ainda apresenta uma certa resistência ao consumo de moda mais diferenciada. Mas Cláudia Guimarães, diretora comercial da Osklen, acredita que passos consideráveis já foram dados:" a nossa marca mesmo, que inicialmente era tipicamente masculina e mais esportiva, passou por um certo reposicionamento de uns anos para cá. Hoje fazemos roupas e acessórios absolutamente conceituais para homens e mulheres modernos e multifacetários. E nossas peças tem excelente aceitação".
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