Christiana Buffara
Um verão sem muitas novidades foi o que vimos nesse Fashion Rio que terminou no último dia 13 e teve como tema: Moda e responsabilidade ambiental - Repensar, reciclar, renovar.
Novidadeiro ou não, o Fashion Rio lançou suas propostas para o próximo verão. Entre os clássicos da estação, os tecidos leves, as transparências e o branco ganharam espaço nas passarelas cariocas.
As apostas são cada vez mais em tecidos tecnológicos e fluídos. Roupas ornamentadas, bordados, texturas e, sobretudo, estampas. Estampas florais, desenhos gráficos, com referências étnicas e urbanas e padronagens supercoloridas foi o que mais se viu nos desfiles.
De acordo com a Consultora de Moda Alessandra Marins, os volumes bufantes e balonês em vestidos curtos de malha ou tecidos leves também farão sucesso na próxima estação. O xadrez caminha do inverno para o verão, em versão mais delicada.
Dentro da cartela suave, o destaque fica para os tons amarronzados claros, como cáqui e bege. Numa outra vertente, aparecem as misturas de estampas fortes e coloridas. Cores vibrantes como azul, verde, vermelho, amarelo, laranja e pink traduzem a energia do Verão 2009!
Entre as grifes que, de alguma forma, conseguiram mostrar frescor de moda, se não com uma grande novidade criativa, com um bom balanço entre o desejo de moda do momento, a personalidade da marca e a boa confecção das peças, estão as cariocas Cantão, Redley, Maria Bonita Extra e Totem.
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sexta-feira, 20 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Da Tv para as Ruas
Stephanie Avelar
Não raro clientes entram em uma loja à procura "daquele vestido" que a Juliana Paes veste na novela ou do brinco que Carolina Dickeman estava usando em determinado evento.
Identificação e referência são as palavras chaves usadas por especialistas para explicar esse fenômeno cada vez mais comum nos quatro cantos do mundo.
"As atrizes, modelos e celebridades de uma forma geral são personagens que transmitem uma imagem de positividade e sucesso. E é exatamente isso que as pessoas desejam e buscam para si próprias quando saem atrás das roupas, dos acessórios e do que mais estiver associado à esses personagens" , explica Regina Martelli, estilista e consultora de moda da Rede Globo.
Situação saudável e benéfica para a auto-estima, buscar a beleza em suas diversas formas e querer se vestir bem não é nenhum pecado, o que não pode acontecer é o esquecimento de que tudo àquilo que se vê na televisão e nas revistas são produtos de uma grande indústria que trabalha muito para vender essas imagens que nem sempre correspondem à realidade.
"Acho ótimo quando uma pessoa quer cuidar de si, quando usa a Aline Moraes como referência para fazer o seu corte de cabelo ou quando quer se vestir de acordo com a moda, com as celebridades.
O que não pode acontecer é uma inversão da realidade, é achar que apenas pessoas famosas são felizes, ricas e bem sucedidas e que as atrizes realmente são e estão lindas e sorridentes o tempo todo. Esse processo, se não for administrado com cuidado e moderação acaba gerando o efeito contrário: baixa auto-estima, dor e sofrimento. Resumidamente, o ideal é se espelhar em pessoas famosas ou não que você acredita e se identifica, mas nunca, em hipótese alguma deve-se querer ser essa pessoa", alerta a psicóloga Juliana Costa.
Não raro clientes entram em uma loja à procura "daquele vestido" que a Juliana Paes veste na novela ou do brinco que Carolina Dickeman estava usando em determinado evento.
Identificação e referência são as palavras chaves usadas por especialistas para explicar esse fenômeno cada vez mais comum nos quatro cantos do mundo.
"As atrizes, modelos e celebridades de uma forma geral são personagens que transmitem uma imagem de positividade e sucesso. E é exatamente isso que as pessoas desejam e buscam para si próprias quando saem atrás das roupas, dos acessórios e do que mais estiver associado à esses personagens" , explica Regina Martelli, estilista e consultora de moda da Rede Globo.
Situação saudável e benéfica para a auto-estima, buscar a beleza em suas diversas formas e querer se vestir bem não é nenhum pecado, o que não pode acontecer é o esquecimento de que tudo àquilo que se vê na televisão e nas revistas são produtos de uma grande indústria que trabalha muito para vender essas imagens que nem sempre correspondem à realidade.
"Acho ótimo quando uma pessoa quer cuidar de si, quando usa a Aline Moraes como referência para fazer o seu corte de cabelo ou quando quer se vestir de acordo com a moda, com as celebridades.
O que não pode acontecer é uma inversão da realidade, é achar que apenas pessoas famosas são felizes, ricas e bem sucedidas e que as atrizes realmente são e estão lindas e sorridentes o tempo todo. Esse processo, se não for administrado com cuidado e moderação acaba gerando o efeito contrário: baixa auto-estima, dor e sofrimento. Resumidamente, o ideal é se espelhar em pessoas famosas ou não que você acredita e se identifica, mas nunca, em hipótese alguma deve-se querer ser essa pessoa", alerta a psicóloga Juliana Costa.
Consumismo masculino em alta
Por Felipe Suhre
Por aqui, os caminhos parecem não caminharem na mesma direção com tanta agilidade. O brasileiro, apesar de cada vez mais despreendido de padrões a serem seguidos, ainda apresenta uma certa resistência ao consumo de moda mais diferenciada. Mas Cláudia Guimarães, diretora comercial da Osklen, acredita que passos consideráveis já foram dados:" a nossa marca mesmo, que inicialmente era tipicamente masculina e mais esportiva, passou por um certo reposicionamento de uns anos para cá. Hoje fazemos roupas e acessórios absolutamente conceituais para homens e mulheres modernos e multifacetários. E nossas peças tem excelente aceitação".
Desde o final do ano passado, quando foi anunciado que o número de vendas dentro do segmento masculino havia ultrapassado o do feminino na França, lojas de departamento de luxo francesas, como L’Eclaireur, Galeries Lafayette e Printemps, começaram a prover verdadeiras reformas em seus espaços dedicados à moda masculina. Estes templos de consumo – inicialmente voltados ao público feminino – passaram a investir pesado no novo perfil de homem: um homem que se enfeita, que faz compras pelo simples prazer do ato e que vem enchendo o guarda-roupa com marcas que aliam qualidade e exclusividade. E, para isso, além de modernizar as áreas dedicadas ao homem, a oferta de acessórios e de outros produtos de marcas de luxo aumentou dentro das lojas e as marcas próprias destas mega stores se viram obrigadas a enfeitar mais seus próprios produtos.
Por aqui, os caminhos parecem não caminharem na mesma direção com tanta agilidade. O brasileiro, apesar de cada vez mais despreendido de padrões a serem seguidos, ainda apresenta uma certa resistência ao consumo de moda mais diferenciada. Mas Cláudia Guimarães, diretora comercial da Osklen, acredita que passos consideráveis já foram dados:" a nossa marca mesmo, que inicialmente era tipicamente masculina e mais esportiva, passou por um certo reposicionamento de uns anos para cá. Hoje fazemos roupas e acessórios absolutamente conceituais para homens e mulheres modernos e multifacetários. E nossas peças tem excelente aceitação".
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Legítimas há quatro décadas
Stephanie Avelar
Em menos de quatro décadas ela virou a queridinha de nove em cada dez pessoas, deixou de ser considerada brega, e passou a ser encontrada em todas as classes sociais, em diversas partes do mundo.
Criada em 1962, os primeiros modelos das sandálias Havaianas surgiram para marcar época; inspiradas em uma sandália Japonesa, a São Paulo Alpargatas inovou ao colocar no mercado o
primeiro modelo feito de borracha.Esse diferencial foi exatamente o que garantiu seu conforto e durabilidade, fatos que juntos a consagraram como "as legítimas".
A concorrência bem que tenta: novos modelos são criados a cada dia na esperança de barrar a
sandália que há muito abandonou o modelo de solado branco com tiras azuis ou pretas. Com cerca de 2,2 bilhões de pares vendidos desde o seu lançamento, as Havaianas hoje se consagram como o ícone fashion mais democrático do mundo: seja em uma marcha do movimento dos Sem Terra ou nos pés de socialites e artistas, os novos, diferentes e coloridos modelos que caracterizam a 'cara' da marca atualmente são os calçados eleitos para compor o visual por praticamente todos.
Prova disso é que nove entre dez pessoas flagradas na semana passada, durante os desfiles e acontecimentos do Fashion Rio, estavam usando, adivinhe?
Havaianas, é claro.
Em menos de quatro décadas ela virou a queridinha de nove em cada dez pessoas, deixou de ser considerada brega, e passou a ser encontrada em todas as classes sociais, em diversas partes do mundo.
Criada em 1962, os primeiros modelos das sandálias Havaianas surgiram para marcar época; inspiradas em uma sandália Japonesa, a São Paulo Alpargatas inovou ao colocar no mercado o
primeiro modelo feito de borracha.Esse diferencial foi exatamente o que garantiu seu conforto e durabilidade, fatos que juntos a consagraram como "as legítimas".
A concorrência bem que tenta: novos modelos são criados a cada dia na esperança de barrar a
sandália que há muito abandonou o modelo de solado branco com tiras azuis ou pretas. Com cerca de 2,2 bilhões de pares vendidos desde o seu lançamento, as Havaianas hoje se consagram como o ícone fashion mais democrático do mundo: seja em uma marcha do movimento dos Sem Terra ou nos pés de socialites e artistas, os novos, diferentes e coloridos modelos que caracterizam a 'cara' da marca atualmente são os calçados eleitos para compor o visual por praticamente todos.
Prova disso é que nove entre dez pessoas flagradas na semana passada, durante os desfiles e acontecimentos do Fashion Rio, estavam usando, adivinhe?
Havaianas, é claro.
Uma Senhora de todo dia
Por Felipe Suhre
Pense rápido!Ele está no armário de 9 entre 10 pessoas. Imprime nos pés um visual cool, despojado, básico e sofisticado ao mesmo tempo. De quem estamos falando? Claro que é do eterno All Star.
A Converse, fabricante do queridinho de todos nós, está completando um século de existência. Daí, considerá-lo eterno, é mais do que natural. Seja no cinema, na TV, na música, nas passarelas, ele está sempre lá. A top Kate Moss, por exemplo, diz ter uma infinidade de modelos. O roqueiro do Nirvana Kurt Cobain não tirava um dos pés.
Por aqui, a atriz Débora Falabella é uma das fãs: "é super confortável. Se você souber usá-lo bem, pode combinar com vários tipo de roupa. É um clássico", confessa ela.
Com bolinhas, nas cores básicas ou bordado com cristais Swarovski, quando o mesmo passa a ser uma jóia de luxo, definitivamente não tem para ninguém. Está em dúvida do que colocar nos pés? Um par de All Star é sempre uma ótima pedida. Quem ainda não aderiu ao estilo, ainda tem tempo. A Senhora Converse, apesar da centenária idade, com certeza não vai pedir aposentadoria tão cedo.
Pense rápido!Ele está no armário de 9 entre 10 pessoas. Imprime nos pés um visual cool, despojado, básico e sofisticado ao mesmo tempo. De quem estamos falando? Claro que é do eterno All Star.
A Converse, fabricante do queridinho de todos nós, está completando um século de existência. Daí, considerá-lo eterno, é mais do que natural. Seja no cinema, na TV, na música, nas passarelas, ele está sempre lá. A top Kate Moss, por exemplo, diz ter uma infinidade de modelos. O roqueiro do Nirvana Kurt Cobain não tirava um dos pés.
Por aqui, a atriz Débora Falabella é uma das fãs: "é super confortável. Se você souber usá-lo bem, pode combinar com vários tipo de roupa. É um clássico", confessa ela.
Com bolinhas, nas cores básicas ou bordado com cristais Swarovski, quando o mesmo passa a ser uma jóia de luxo, definitivamente não tem para ninguém. Está em dúvida do que colocar nos pés? Um par de All Star é sempre uma ótima pedida. Quem ainda não aderiu ao estilo, ainda tem tempo. A Senhora Converse, apesar da centenária idade, com certeza não vai pedir aposentadoria tão cedo.
Moda, pipoca e muitas risadas!
Christiana Buffara
As amigas Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte, chegam as telinhas arrasando com seus looks estilosérrimos, suas bolsas poderosas e muito bom humor! O figurino é incrível, mas também não chega a causar o impacto nem lançar novidades, como na época do seriado. Atenção especial para a cintura marcada, presente em quase todas as produções das personagens.
Algumas cenas são antológicas e arrancam inevitáveis suspiros: A da Vogue, com os vestidos de casamento (Dior, Oscar de la Renta, Lanvin, Vivienne Westwood) e a participação de André Leon Talley, Plum Sykes e Patrick Demarchelier... A do closet dos sonhos de Carrie e as clássicas cenas das 4 amigas conversando sobre a vida são muito boas! Mas no fim das contas, "Sex and the City" é um conto de Cinderela moderna (sim, o mais puro clichê, com o sapatinho de cristal substituído por Manolos) que diverte e ao mesmo tempo encanta.
Tanto para quem é fã da série como para quem nunca viu, o longa é ótimo. Um filme de "mulher", sem dúvidas, que podia ser sobre qualquer grupo de amigas estilosas lidando com relacionamentos e amizades. Não deixe de assistir! Para voltar ao blog principal clique aqui.
Se você gosta de moda, não resiste às atrações da Big Apple e adora dar boas risadas com suas amigas, não pode deixar de assistir o lançamento de "Sex and the City - The movie", grande seriado que já conquistou milhões e acaba de virar filme!
As amigas Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte, chegam as telinhas arrasando com seus looks estilosérrimos, suas bolsas poderosas e muito bom humor! O figurino é incrível, mas também não chega a causar o impacto nem lançar novidades, como na época do seriado. Atenção especial para a cintura marcada, presente em quase todas as produções das personagens.
Algumas cenas são antológicas e arrancam inevitáveis suspiros: A da Vogue, com os vestidos de casamento (Dior, Oscar de la Renta, Lanvin, Vivienne Westwood) e a participação de André Leon Talley, Plum Sykes e Patrick Demarchelier... A do closet dos sonhos de Carrie e as clássicas cenas das 4 amigas conversando sobre a vida são muito boas! Mas no fim das contas, "Sex and the City" é um conto de Cinderela moderna (sim, o mais puro clichê, com o sapatinho de cristal substituído por Manolos) que diverte e ao mesmo tempo encanta.
Tanto para quem é fã da série como para quem nunca viu, o longa é ótimo. Um filme de "mulher", sem dúvidas, que podia ser sobre qualquer grupo de amigas estilosas lidando com relacionamentos e amizades. Não deixe de assistir! Para voltar ao blog principal clique aqui.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Turminha Chic!
Christiana Buffara
Elas estão nas festas mais badaladas, na primeira fila dos desfiles e nas páginas de Vogue, Bazzar e W.
As herdeiras do rock são uma nova turma para se ficar de olho!
Cheia de personalidade e estilo, Theodora Richards é uma delas! Filha do guitarrista Keith Richards com Pat Hansem, modelo dos anos 70, Theodora é uma das mais fotografadas no momento. Recentemente desfilou para a coleção de inverno de Sue Stemps e fez a campanha da Morgan.
As herdeiras do rock são uma nova turma para se ficar de olho!
Cheia de personalidade e estilo, Theodora Richards é uma delas! Filha do guitarrista Keith Richards com Pat Hansem, modelo dos anos 70, Theodora é uma das mais fotografadas no momento. Recentemente desfilou para a coleção de inverno de Sue Stemps e fez a campanha da Morgan.
Além dela, a irmã Alexandra Richards; Zoe Kravitz, filha de Lenny Kravitz; e Elizabeth Jagger, filha de Mick com a modelo Jerry Hall, são algumas das que mais se destacam e andam arrancando suspiros e comentários por aí!
Confira alguns dos looks estilosos das herdeiras do rock, publicados recentemente nas revistas mais bem conceituadas de Moda do mundo.
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quinta-feira, 5 de junho de 2008
Cirurgia Plástica: use, mas com moderação!
Por Felipe Suhre
O que lhe vem à cabeça ao ler as seguintes frases? "Formas perfeitas ao alcance de todos." "Tenha um corpo irresistível." "Beleza, harmonia, sensibilidade... Conceitos ligados à arte, manejados por quem entende do que faz."
Quem surpreendentemente pensou em anúncios de clínicas de cirurgia plástica, acertou. Pois é! Num país tropical no qual a busca pela beleza e a estética ocupa lugar quase que assustador no dia-a-dia da maioria das pessoas, estar no topo do ranking mundial de intervenções cirúrgicas estéticas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, não é nada tão assustador assim.
Para o cirurgião plástico Dr. Moisés Wolfenson, a habilidade dos cirurgiões brasileiros é fator determinante: “se há bons resultados, os pacientes se animam a fazer e divulgam os resultados”. Ele ainda destaca a vaidade feminina para os expressivos números nacionais: “nenhuma delas quer ir de maiô na praia, então elas tiram uma gordurinha aqui, colocam silicone nos seios...”, constata ele. Outro panorama favorável apontado por Wolfenson, é a estabilidade financeira que permite fazer parcelamentos fixos, o que facilita o acesso.
Estatística que vem chamando a atenção é o crescente número de homens que estão se submetendo aos procedimentos estéticos. Há cinco anos, eram apenas 5% dos operados. Hoje já representam 30% do total. Além deles, os jovens também estão recorrendo à plástica no Brasil como em nenhum outro país. Pacientes menores de 18 anos já chegam a 13% do total.
Wolfenson, apesar de ser um amante do que faz, pondera: “acho que tudo tem limites. O médico saberá entender quando o paciente está delirando. Nesses casos, o encaminhamos ao psiquiatra, ou psicólogo, que trabalha em conjunto com a gente”. Então ficamos combinados assim: talvez uma corridinha na praia para perder aquela pequena gordurinha em excesso não faça mal a ninguém. Cirurgia plástica é bacana, mas como tudo, tem que saber usar.
E PARA QUEM QUER ENTRAR NO BISTURI...
1 - Ouça a opinião de mais de um cirurgião plástico
Quem surpreendentemente pensou em anúncios de clínicas de cirurgia plástica, acertou. Pois é! Num país tropical no qual a busca pela beleza e a estética ocupa lugar quase que assustador no dia-a-dia da maioria das pessoas, estar no topo do ranking mundial de intervenções cirúrgicas estéticas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, não é nada tão assustador assim.
Para o cirurgião plástico Dr. Moisés Wolfenson, a habilidade dos cirurgiões brasileiros é fator determinante: “se há bons resultados, os pacientes se animam a fazer e divulgam os resultados”. Ele ainda destaca a vaidade feminina para os expressivos números nacionais: “nenhuma delas quer ir de maiô na praia, então elas tiram uma gordurinha aqui, colocam silicone nos seios...”, constata ele. Outro panorama favorável apontado por Wolfenson, é a estabilidade financeira que permite fazer parcelamentos fixos, o que facilita o acesso.
Estatística que vem chamando a atenção é o crescente número de homens que estão se submetendo aos procedimentos estéticos. Há cinco anos, eram apenas 5% dos operados. Hoje já representam 30% do total. Além deles, os jovens também estão recorrendo à plástica no Brasil como em nenhum outro país. Pacientes menores de 18 anos já chegam a 13% do total.
Wolfenson, apesar de ser um amante do que faz, pondera: “acho que tudo tem limites. O médico saberá entender quando o paciente está delirando. Nesses casos, o encaminhamos ao psiquiatra, ou psicólogo, que trabalha em conjunto com a gente”. Então ficamos combinados assim: talvez uma corridinha na praia para perder aquela pequena gordurinha em excesso não faça mal a ninguém. Cirurgia plástica é bacana, mas como tudo, tem que saber usar.
E PARA QUEM QUER ENTRAR NO BISTURI...
1 - Ouça a opinião de mais de um cirurgião plástico
2 - Escolhido o médico, pesquise e veja o trabalho dele realizado em outras pessoas
3 - Ligue para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para se certificar de que o cirurgião faz parte dela. Existem muitos "picaretas" na área
segunda-feira, 2 de junho de 2008
A moda perde o pai do "Le Smoking"
Por Felipe Suhre
A moda mundial anoiteceu menos sofisticada neste domingo. Saiu de cena um dos seus maiores expoentes. O estilista francês Yves Saint Laurent morreu aos 71 anos de idade, em Paris, de causa ainda não informada, segundo o seu ex-parceiro e amigo de longa data, Pierre Bergé.
Autor da célebre frase,"a moda desaparece, o estilo é eterno", o lendário criador do conceito de tendência, em mais de 4o anos de carreira, foi responsável, entre muitos outros legados, pela jacketa safári, as calças justas e de cintura alta, as botas, as blusas transparentes. Mas, sem dúvida alguma, foi em 1966 que YSL apresentou seu "filho" mais celebrado: o terninho tipo "Le Smoking".
Saint-Laurent ficou conhecido, além de seu talento indiscutível, por trazer polêmica para suas coleções. Em 1962, quando deixou a Dior e criou sua própria grife em sociedade com Pierre Bergé, adaptou um número considerável de peças tipicamente masculinas para o universo feminino. A partir daí, democratizou a moda. Em 1971, chocou o mundo com a coleção "40s", e logo em seguida, lançou sua primeira fragrância YSL para homens, "Pour Homme", para qual ele mesmo posou nu.
Com certeza Paris amanheceu menos democrática nesta segunda-feira.
Quanto tempo leva para uma tendência virar moda?
Christiana Buffara
Assim como as calças de cintura alta, que foram muito exploradas pelos estilistas nesta última temporada de primavera-verão nos desfiles, algumas outras novas tendências vêm sendo apresentadas, algumas com mais chances de ganhar a clientela e virar moda nas ruas daqui a alguns meses, outras menos.
Shorts e macaquinhos, apostas que vêm de outras temporadas, devem ter seu auge no próximo verão. E embora as skinnys e calças mais justinhas continuem por ai, a estação mais quente do ano será marcada pelas pantalonas e calças mais largas!
As especialistas em moda dizem que o trajeto entre tendência, moda e decadência dura cerca de três anos. No começo, são as pessoas antenadas, os tais dos modernos, que compram a idéia, às vezes muito antes de chegar na passarela. Uma vez na loja, poucas pessoas investem no novo e, uma vez que a novidade é espalhada, a moda pega nas ruas, tornando-se lugar comum e começando sua decadência.
“No final de três anos, ela (a moda) começa a se esgotar. Todo mundo teve, todo mundo usou, todo mundo fez tudo o que podia com aquilo”, diz Lilian Pacce. “Daí, vem uma silhueta nova, vem uma reação mesmo (dos estilistas, editores de revistas), para esgotar aquilo de vez.” – complementa.
Então, o bom é ficar ligada nas tendências, para aproveitar a moda antes que ela saia de moda!
Clique aqui para voltal ao blog principal.
Assim como as calças de cintura alta, que foram muito exploradas pelos estilistas nesta última temporada de primavera-verão nos desfiles, algumas outras novas tendências vêm sendo apresentadas, algumas com mais chances de ganhar a clientela e virar moda nas ruas daqui a alguns meses, outras menos.
Shorts e macaquinhos, apostas que vêm de outras temporadas, devem ter seu auge no próximo verão. E embora as skinnys e calças mais justinhas continuem por ai, a estação mais quente do ano será marcada pelas pantalonas e calças mais largas!
As especialistas em moda dizem que o trajeto entre tendência, moda e decadência dura cerca de três anos. No começo, são as pessoas antenadas, os tais dos modernos, que compram a idéia, às vezes muito antes de chegar na passarela. Uma vez na loja, poucas pessoas investem no novo e, uma vez que a novidade é espalhada, a moda pega nas ruas, tornando-se lugar comum e começando sua decadência.
“No final de três anos, ela (a moda) começa a se esgotar. Todo mundo teve, todo mundo usou, todo mundo fez tudo o que podia com aquilo”, diz Lilian Pacce. “Daí, vem uma silhueta nova, vem uma reação mesmo (dos estilistas, editores de revistas), para esgotar aquilo de vez.” – complementa.
Então, o bom é ficar ligada nas tendências, para aproveitar a moda antes que ela saia de moda!
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