segunda-feira, 28 de abril de 2008

MAXI CLUTCHES

Christiana Buffara

Dando seqüência à tendência dos maxi-acessórios (nunca o mundo fashion foi tão megalomaníaco), chega a hora das maxi-clutches, que nada mais são do que carteiras bacanérrimas, descoladas e nada fáceis de carregar, mas que completam o look do inverno.


Quase todo mundo fez: Marc Jacobs, Prada, Louis Vuitton (respectivamente, na foto); além de Fendi, Ferragamo, Missoni - a Itália praticamente toda.


Para serem usadas a qualquer hora do dia, ou até mesmo em ocasiões mais informais, à noite, feitas de materiais mais rígidos ou macios; podem (e devem) ser dobradas, para um manuseio menos atrapalhado, já que a praticidade não é um predicado que acompanha esse acessório, que de qualquer forma, não deixa de ser um luxo.

Escolha já a sua e saia arrasando por aí!

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O retorno das calças

Christiana Buffara

Vestidos estão sempre em evidência em todas as coleções, mas no nosso próximo inverno, as calças vão ser ícones do guarda-roupa contemporâneo.

A jodhpurs, calça inspirada na calça de montaria usada por um rei no Rajastão é a mais fashion de todas. Lançada por Nicolas Gueschirère para a
Balenciaga, esta é uma das calças mais copiadas do momento. Zara, Gap, H&M todo mundo fez a sua interpretação.

Além dela, outros tantos estilos estão nas passarelas. As slim-legs, calças justas, bem menos presente nesta coleção estão um pouco mais curtas e aos poucos vão dando mais espaço para as wide-legs, ou pantalonas. Estas aparecem em tecidos metalizados para noite.

Cada um dos estilos possuem combinações especifícas para ficarem charmosas. Para as Jodhpurs prefira os blazers ajustados com sandálias pesadas, para as slim-legs, tricot amplo, trench-coat e casacos curtos. E para as wide-legs, a camisaria é o par perfeito, chique e elegante.
Os looks mais bacanas para se inspirar: Gucci, Balenciaga, Dolce e Gabbana, DKNY, Marc Jacobs, Zac Posen, Louis Vuiton e Balmain.

Faça algumas experiências, prove alguns looks e veja o modelo que combina melhor com você.

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50 anos de muita "Bossa"

Por Felipe Suhre

Nos anos ditos como dourados, nos quais o Brasil atravessava um momento de extremo otimismo e melhorias visíveis, um movimento surgido na elite da zona sul carioca despontava para o mundo. Era a sofisticada Bossa Nova.

Um dos grandes amantes do estilo, que tem influências notáveis do jazz americano, o professor de literatura Carlos Alberto Afonso, de 55 anos, é responsável pela Toca do Vínicius, recanto dedicado aos adoradores de Vinícius de Morais, João Gilberto e toda a galera que tinha “bossa”, como ele mesmo define. Carlos Alberto explica que a palavra “bossa” era um termo da gíria carioca que, no fim dos anos cinqüenta , significava jeito, maneira. Quando alguém fazia algo de modo diferente, original, de maneira fácil e simples, dizia-se que esse alguém tinha "bossa".

E a expressão “Bossa Nova”, empolga-se ele, surgiu em oposição a tudo o que um grupo de jovens achava superado e antigo. E para a mocidade bronzeada de Copacabana, como o próprio define, na música popular brasileira tudo era tido como ultrapassado. " A tristeza e a melancolia das letras, a repetição dos ritmos abolerados e dos sambas-canção era tudo a mesma coisa", segundo essa turma.
Diferentes harmonias, poesias mais simples, novos ritmos, assim surgiu o a "Bossa Nova". Não seria melhor nem pior. Seria completamente diferente de tudo, mais intimista, mais refinada, mais alegre e otimista.

Mas Carlos Alberto é enfático ao definir que o movimento foi muito mais que uma simples mudança de padrões musicais. Para tentar dar uma idéia da dimensão, diz adorar a frase de Ruy Castro: "Quando niguém falava em paz, saúde e ecologia, essa já era a plataforma da Bossa Nova. Hoje, quando esses temas estão na pauta das aspirações nacionais, a Bossa Nova voltou a ser a trilha sonora de um Brasil ideal", emociona-se ele.

sábado, 26 de abril de 2008

Galochas, muitas Galochas!


Por Felipe Suhre


Há algum tempo as galochas deixaram de ser símbolo de dias chuvosos. Em grandes centros mundias da moda, como Nova York e Londres, o ítem ganhou status de artefato de luxo e sinônimo de gente descolada. Acreditem, as galochas estão na moda e prometem ser a coqueluche do inverno 2008 brasileiro.


Xadrez, com bolinhas, flores e muitas cores. As váriações são intermináveis. Para a consultora de moda Mariana Rocha, as galochas imprimem um visual descontraído e moderno ao mesmo tempo. "A princípio, todo mundo pode usar, mas elas ficam melhores em pessoas com o corpo mais esguio", orienta ela.


Complementando o visual de shortinhos, vestidos, macaquinhos, o calçado chama a atenção por onde passa. E para quem acha que com calça possa ficar estranho, Mariana explica: "é só tomar um pouco de cuidado. Tem que ser uma calça sequinha, caso contrário, fica estranho. Além disso, o objetivo é mostrar a galocha". Então é isso!O momento é dela. Quem duvida, é só olhar mais atentamente os pés da mulherada e de alguns homens mais ousados. As imponentes boatas estão por toda parte.

Básica e chique!


Por Felipe Suhre


Nelson Rodrigues dizia que toda unanimidade é burra. Contrariando a sabedoria rodrigueana, a camisa branca é presente no quarda roupa de 10 entre 1o mulheres. E a novidade é que para o outono-iverno 208 ela resurge com força total. Pela manhã, à tarde ou à noite, independente do estilo, ela é sempre uma excelente pedida.


A estilista Manuela Noronha, do atelier Maria Manuela no Leblon, é uma fã de carteirinha da camisaria branca para mulherada: "uso sempre e nas mais diversas situações. Além disso, minhas coleções são recheadas de opções, para desde as mulheres mais sofisticadas, até as mais simples", afirma ela, que é chamada por muitos de Anne Fontaine carioca, em comparação à estilista francesa, referência mundial desse tipo de peça.


Com babados, laços, flores ou simplesmente sem nada, a sobriedade e a sofisticação que uma bela camisa branca imprime, não deixa dúvidas: seu reinado está garantido.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Adeus carteira bege!

Christiana Buffara

Saiu recentemente no site do International Herald Tribune uma matéria interessante, sobre o tamanho das bolsas femininas e o que fazer para encontrar as coisas dentro delas.

Sim, as maxi-bags não sairão de circuito tão cedo, se depender da aceitação do público feminino, fashionista ou não.

Qualquer mulher que trabalha, sabe e sente que sua bolsa é sua casa fora de casa. E isto é um fato.
Carregamos desde estojo de maquiagem, celular, agenda, carteira, uma blusinha se o tempo mudar, uma rasteirinha se o salto doer muito; quem tem filhos sempre vai levar um lencinho, um brinquedo, alguns lápis de cor, enfim... Para acomodar essas pequenas grandes coisas, as bolsas cresceram bastante nessas últimas estações, dando espaço a todas as nossas necessidades e caprichos.
Mas como encontrar esses pequenos tesouros no fundo de uma bolsa "sem fundo"? Para solucionar esse problema, algumas grifes estão desenvolvendo acessórios "iluminados", ou seja, tudo o que vai dentro da superbolsa tem cores vibrantes ou metálicas, e assim, fica mais fácil de achar.

Essa é uma tendência no mercado de small leather goods (carteiras, chaveiros, estojos...). Roberto Cavalli, Gucci, Hermès, Fendi, estão todos aderindo à moda!

Bye,bye beige wallet.

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O verão da altinha

Por Felipe Suhre
O verão é sempre a estação mais aguardada do ano. Sol, praia, diversão e, no final, ainda de quebra, carnaval. Quando termina, geralmente deixa saudade em muita gente.


Em 2008, não foi diferente. Nas praias cariocas, alguns comportamentos chamaram atenção. Segundo Aloísio de Castro, proprietário da barraca Celebridade, no posto 9 em Ipanema, os corpos estão mais sarados do que nunca, o sucolé do Claudinho continua um sucesso e o biscoito Globo parece não agradar mais tanto como antigamente. Mas ele é enfático ao dizer sobre o que foi mais forte durante os últimos meses: "as rodas de altinha. Não teve pra ninguém", afirma Aloísio. Pois é!O verão foi mesmo delas. O misto de brincadeira e esporte não teve um número expressivo de adeptos só entre os homens. As mulheres também aderiram à moda.


Entre boladas, discussões sobre quem tem direito a espaço na praia e muito protetor solar, resta-nos curtir o outono e aguardar ansiosamente o próximo ano. Muitos esperam que com um pouco menos bolas pela praia. A galera que vai à praia pra relaxar e pegar um sol agradece.

Quando a Música Invade a Passarela

Stephanie Avelar

Lançada no mercado em 2005,a marca de roupas masculinas Manifesto 33 1/3 criada pelo rapper Marcelo D2, surgiu como a afirmação de uma prática cada vez mais comum; a inserção da música no mundo da moda.
Jennifer Lopez tem a sua, Beyoncée e Xuxa também.


E qual de nós, simples mortais, já não pensou em um modelito único, exclusivo, e por isso mesmo impossível de ser encontrado em qualquer loja?

Marcelo D2 foi à luta e junto com a sua cunhada, a estilista Carol Aguiar, resolveu criar a marca que se divide em três linhas: sportwear, streetwear e grow-man - está última com peças de alfaiataria criadas por Walter Alfaiate.

Marca criada para unir o estilo hip-hop à moda, a Manifesto 33 1/3 se resume a uma mistura da reedição de clássicos junto as melhores referências do basquete e do futebol americano.

Com preços acima da concorrência, seu diferencial está no que Carol define como "consequência"; "Acreditamos que o erro das outras
marcas que vendem a cultura hip-hop seja a grande oferta de produtos que na verdade não são tão bons. A Manifesto não pretende atingir qualquer tipo de público e sim aos verdadeiros amantes dessa cultura que tem muito a oferecer. Se vamos a fundo na busca por produtos que traduzam esta história com a melhor qualidade de mercado, é natural que os preços sejam mais altos", afirmou a estilista que já trabalhou em equipes como Osklen e Cavendish.

À venda em lojas multimarcas de todo o país, a marca que leva o nome do último disco de Marcelo não produz nada que não tenha sido devidamente criticado, aprovado e vestido por ele.

Para conhecer um pouco mais sobre a Manifesto 33 1/3 ou saber onde comprar, acesse: www.manifesto33.com.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Corra Antes que ela Exploda

Stephanie Avelar

Há cerca de um mês o Shopping da Gávea foi "invadido" pelos maiores fashionistas, modernistas e entendidos da Cidade Maravilhosa.

Não era um encontro e muito menos um protesto; era o lançamento da loja BOMBA!, a primeira
de que se tem notícia com "prazo de validade".

Criada por José Camarano, a BOMBA! chegou para marcar época; erguida sobre os conceitos de
exclusividade e qualidade, a loja possui peças realmente únicas, criadas especialmente para o seu período de existência.
Isso porque a BOMBA! não ganhou esse nome por acaso; com
duração de apenas cem dias, seu "explosivo" detonará em meados de maio deixando saudade.

Reunindo marcas e nomes como Ausländer, Amapô, British Colony, Do Estilista, Fábia Berseck, Marajoara, Studio Timeless, Fernanda Yamamoto, Soul Seventy e Lunetterie, Camarano como é conhecido, conseguiu "trazer para mais perto do grande público àquilo que antes só era visto em revistas, modelos e desfiles", como ele mesmo define .

"A idéia foi um sucesso. Acho que as pessoas estavam cansadas da mesmice, de peças "comuns" e que qualquer pessoa podia ter. Aqui na BOMBA! é possível encontrar o que há de melhor em qualidade e moda. As peças são desenhadas exclusivamente para esta loja e atendem a um público que procura novidades", diz a vendedora e modelo da marca, Lívia Maria.

Como todo mimo tem o seu preço, as peças da mais nova queridinha do mundo fashion custam caro, mas nada que impeça os fãs da moda de darem uma conferida que, sem espanto algum, sempre acaba com uma ou algumas sacolinhas na mão.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Aos Homens Modernos e Elegantes

Christiana Buffara

Há uma carência enorme sobre informação de moda masculina por ai, o que é uma falta, pois, foi-se o tempo em que os homens não se interessavam por moda e que ser vaidoso conflitava com a masculinidade...


A verdade é que não existe mulher que não goste de ter ao seu lado, um homem bem vestido. E é fato que todos, por mais que insistam em dizer não se preocuparem com as aparências, sempre querem deixar uma boa impressão!

Por isso para aqueles que gostam de se vestir bem e já descobriram que a roupa também pode ser uma poderosa forma de expressão, seguem alguma dicas de matérias e blogs interessantes de moda masculina.

-
Homens Modernos
-
Moda masculina: dicas de como se vestir
-
Dress Code, documentário do Eurochannel

E viva os homens elegantes!

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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Demi - Couture: Feito especialmente para você!

Christiana Buffara

Com a volta da originalidade como prioridade no mundo fashion, a Demi-Couture, também conhecida por "meia-costura", mantêm a experiência do raro e do exclusivo que a alta-costura possui.

Em tempos de industrialização da moda, o "sob medida" ganha status de luxo absoluto. Além disso, melhora o corpo, já que é modelado de acordo com medidas próprias. Resumindo, a demi-couture tem a sofisticação da alta-costura (pelo menos três provas no corpo do cliente), mas é vendida diretamente nas lojas. São roupas semi-prontas reservadas para os clientes customizarem (tirar botões, diminuir a gola, aumentar os punhos).

Na Europa, berço da alta-costura, as roupas customizadas estavam um pouco esquecidas, voltando à moda no verão de 2005, quando
Prada, Balenciaga e Yves Saint Laurent anunciaram seus investimentos nessa "nova mania".

Outras marcas de vanguarda que fazem a demi-couture são a
Bottega Veneta e a Lanvin, suas roupas são parcialmente feitas à mão e os preços saem por menos do que a metade de uma criação de alta-costura.

Hoje em dia todos querem ser diferentes, a individualização é uma característica forte dessa nova era. Sendo a moda uma das formas de expressão que mais revela identidade, a demi-couture não poderia deixar de existir!

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